quinta-feira, 29 de fevereiro de 2024

Um improvável livro que está em vias de se tornar o mais citado de todas as áreas

 

No post acessível no link supra divulguei em Junho de 2023 os livros (mais citados) indexados na Scopus, com afiliação Portuguesa produzidos na última década, para aquelas áreas científicas que tivessem produzido pelo menos 90 livros indexados. No final desse post foram apresentados os três campeões absolutos para todas as áreas, independentemente da sua produção:

1º lugar absoluto- Visible light communications: Theory and applications (UAveiro) 

2º lugar absoluto- An Introduction to Graphene Plasmonics (UMinho) 

3º lugar absoluto - Handbook of Alkali-Activated Cements, Mortars and Concretes (UMinho)

Uma análise hoje efectuada ao padrão de citações desses três livros, mostra que as citações recebidas recentemente, desde 2022, são respectivamente 69 para o primeiro livro, 72 para o segundo, e 106 citações para o terceiro, o que mostra que esse livro, atenta a sua invulgar dinâmica de "recolha" de citações, tem todas as condições para poder ascender ao primeiro lugar, na pior das hipóteses em 2026 e na melhor já em 2025. 

No contexto supra, recordo que os livros adquiriram nas últimos anos uma importância acrescida, pois a Ciência tornou-se refém de um dilúvio de publicações avulsas (e irrelevantes), havendo por isso necessidade de "parar" para analisar o que é que a Ciência efectivamente já produziu, condição fundamental para evitar que haja quem ande a perder tempo (e dinheiro) a tentar inventar a roda: "…science has become stifled by a publication deluge destabilizing the balance between production and consumption....” vide artigo "The memory of science: Inflation, myopia, and the knowledge network" https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1751157717303139  Acresce a esta circunstância, o facto de Portugal padecer de um défice de produção de livros, pois quando se compara Portugal e o Reino Unido, descontadas as diferenças populacionais, isto é em termos de publicações por milhão de habitantes, chega-se à conclusão que aquele leva uma vantagem mínima de 2,2% para o universo de todas as publicações indexadas, mas essa diferença salta para 240% quando se analisam somente os livros indexados.  Note-se que a pequena Universidade de Oxford, sozinha, consegue produzir, a cada ano, mais livros indexados, do que todas as instituições de ensino superior Portuguesas juntas.

PS - Sobre o referido livro, futuro campeão absoluto de citações, recordo que recentemente citei um dos seus capítulos, a propósito de um artigo de investigadores Alemães (que até tem a fama de ser muito rigorosos), cujo título critiquei por ser pouco rigoroso, quase roçar a publicidade enganosa https://19-pacheco-torgal-19.blogspot.com/2024/02/sera-que-o-gpt-consegue-projectar-um.html

terça-feira, 27 de fevereiro de 2024

Catedrática da Universidade de Utrecth defende limite ético de riqueza individual de 10 milhões de euros




Num post de 18 de dezembro de 2019 (link acima), defendi um limite de riqueza individual de 190 milhões de dólares, que se obtinha multiplicando por 10.000 o valor do PIB/capita a nível mundial. Para minha surpresa, Ingrid Robeyns, catedrática de Ética da Universidade de Utrecht, acaba de propor um limite bastante mais baixo num livro publicado recentemente https://www.amazon.com/Limitarianism-Case-Against-Extreme-Wealth/dp/1662601840

Ela propõe um limite máximo de riqueza individual absoluto de 10 milhões de euros, e a sua argumentação que liga a riqueza excessiva a ameaças à democracia e à colisão com princípios da justiça climática, foi submetida a escrutínio num debate organizado pela conhecida London School of Economics https://www.lse.ac.uk/Events/2024/01/202401311830AUD/wealth

PS - Sobre a forma como os super-ricos andam a dar cabo deste Planeta vale a pena revisitar um post anterior de Janeiro de 2023, onde foi mencionada uma proposta do catedrático Thomas Piketty no sentido de criar impostos extraordinários sobre os super-ricos, cuja receita reverteria directamente para as pessoas com rendimentos baixos e médios. https://19-pacheco-torgal-19.blogspot.com/2023/01/a-solucao-da-crise-climatica-passa-por.html

Utrecht University - The 10 million euro (ethical wealth limit) hypothesis


https://pacheco-torgal.blogspot.com/2019/12/can-190-million-usd-threshold-be.html

In a blog post (link above) dated December 18, 2019, I advocated for an individual wealth limit of 190 million USD (10,000 times the annual world GDP per capita). To my surprise, Ingrid Robeyns professor of Ethics from Utrecht University, recently proposed a more stringent cap, in her recently published book titled 'Limitarianism: The Case Against Extreme Wealth,'. 

She suggests a maximum political accumulation of 10 million euros and, on a personal ethical level, she proposes an even lower limit of 1 million euros. This proposition is grounded in the belief that excessive wealth poses threats to democracy and conflicts with the principles of climate justice. The viability of this thesis was subjected to scrutiny in a lively debate hosted by the London School of Economics https://www.lse.ac.uk/Events/2024/01/202401311830AUD/wealth

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2024

The study on the quality of graduates from 48 countries and the rebellion hypothesis

 

Still following the previous post titled "The Moral Imperative of Scientific Rebellion for Innovation Resurgence and Safeguard Our Planet" (link above) I invite you to explore a recent post on the blog of the prestigious London School of Economics- LSE (an institution that proudly boasts 18 Nobel Prize winners among its professors and alumni) unveiling a comprehensive study that has evaluated the quality of graduates from 2,873 universities spanning 48 countries around the world. https://blogs.lse.ac.uk/businessreview/2024/02/21/in-the-global-race-for-talent-graduates-from-high-ranked-universities-come-out-on-top/

The findings suggest that graduates from top-tier universities exhibit a significantly higher inclination toward entrepreneurial endeavors.  Given this context, a pertinent question arises: Do the best universities harbor a greater number of rebellious professors ?

O estudo sobre a qualidade dos diplomados de 48 países e a hipótese da rebeldia

 

Através do post acessível no link acima divulguei no mês passado algumas declarações de um catedrático de engenharia da universidade do Porto, (nada modesto e até saudavelmente rebelde atenta a forma feroz como publicamente criticou a estratégia "mineradora" deste Governo)  relativamente à elevada capacidade do seu grupo de investigação para fomentar a criação de empresas tecnológicas  lideradas pelos seus antigos alunos, que são essenciais para o crescimento económico do nosso "pobre" país.

Nessa sequência é pertinente referir que há poucos dias atrás foi colocado um post no blog da prestigiada London School of Economics- LSE (uma instituição nada modesta que na sua página se vangloria de ter 18 prémios Nobel entre professores e antigos alunos) que divulgou um estudo recente sobre qualidade dos diplomados de 2873 universidades distribuídas por 48 países, estudo esse que concluiu que os diplomados saídos das melhores universidades mostram uma predisposição muito maior para criarem empresas  https://blogs.lse.ac.uk/businessreview/2024/02/21/in-the-global-race-for-talent-graduates-from-high-ranked-universities-come-out-on-top/

No contexto supra faz sentido perguntar, será que as melhores universidades deste Planeta são também aquelas que possuem um maior número de professores rebeldes ?

PS - Sobre a referida hipótese revisite-se o post "O imperativo e urgente dever moral de fomentar a rebeldia científica" https://19-pacheco-torgal-19.blogspot.com/2024/02/o-dever-moral-de-fomentar-rebeldia.html

domingo, 25 de fevereiro de 2024

A eternamente adiada criminalização do enriquecimento ilícito (que nos empobrece) e os juízes preguiçosos



Foi no feriado do dia 1-11-2019, que pela primeira vez mencionei num post do meu primeiro blogue (acessível no link acima) a nova ferramenta jurídica Britânica para esvaziar os bolsos dos burlões, vigaristas e corruptos, designada por "Unexplained Wealth Orders". 

Depois disso voltei a fazê-lo várias vezes, como por exemplo em Outubro de 2020 citando um artigo da prestigiada revista The Economist onde se ficava a saber sobre o caso de um refinado malandro, que não conseguiu explicar de onde lhe veio a gorda fortuna imobiliária e por conta das  "Unexplained Wealth Orders" não teve outro remédio senão entregar às autoridades Britânicas, 45 propriedades no valor de 12.9 milhões de librashttps://pacheco-torgal.blogspot.com/2020/10/a-nova-ferramenta-juridica-britanica.html

Porém e apesar de Portugal ser desgraçadamente um país fértil em malandros que ficam ricos do dia para a noite, sendo que muitos deles se dedicam à politica, vide post de título "Presidente do sindicato dos juízes escreve sobre os que enriqueceram na política e se andam a rir de todos nós" nunca li nada na imprensa Portuguesa a respeito dessa eficaz ferramenta jurídica Britânica.

Eis porém que esta Sexta-Feira, o semanário Expresso publicou um artigo da nada meiga constitucionalista Teresa Violante, onde (finalmente) aquela escreve sobre a criminalização do enriquecimento ilícito e menciona as tais Unexplained Wealth Orders. Como se costuma dizer mais vale tarde do que nunca. Resta agora saber quantos anos faltarão para que Portugal consiga aprovar uma lei que consiga produzir os mesmas resultados da tal ferramenta jurídica Britânica ?


É claro que também pode suceder que eu esteja a ser muito pessimista e que haja um milagre e um futuro Governo decida aprovar, não só essa lei, como também uma outra, não menos necessária, sobre a delação premiada, o que a suceder nos aproximaria da Suécia, vide post scriptum do post  https://19-pacheco-torgal-19.blogspot.com/2024/02/o-que-falta-portugal-para-ser-como.html

PS - A supracitada constitucionalista (e também investigadora), Teresa Violante, é a mesma que num artigo do jornal Público apelidou de preguiçosos os juízes do Tribunal Constitucional  https://19-pacheco-torgal-19.blogspot.com/2022/05/investigadora-acusa-juizes-do-tribunal.html

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2024

Adapt or become Irrelevant: Scientists urged to become Influencers as AI alters the fabric of scientific communication


Continuing from the discussion on January 25 about the post titled "AI has radically changed the core university business, shifting focus from teaching and publications to “assessment, curation, and mentoring"  it is noteworthy that a recent entry on the "Perceiving Systems Blog" seeks into the theme of "Scientific communication in the age of influencers."

Authored by a pioneering Computer Vision group at the Max Planck Institute for Intelligent Systems in Tübingen, Germany, this blog post weaves historical parallels, such as the contrasting experiences of Newton and Leibniz, to emphasize the timeless significance of effective communication in the realm of science. The post navigates the transformative landscape of technology-driven platforms, marking a substantial shift in the dissemination of scientific knowledge. It underscores the pivotal role played by social media in constructing and enhancing the scientific reputation of researchers. The post highlights the urgent need for scientists to proactively advocate for their research endeavors, illuminating the discernible shift from traditional editorial avenues: 

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2024

O que é que falta a Portugal para conseguir ser como a rica Suécia ?


Por estranho que possa parecer não falta tudo para que Portugal consiga ser como a Suécia. Há dois anos atrás, num inquérito sobre os países que mais odiavam o Sr. Putin ficou-se a saber que o nosso país aparecia no topo do grupo com uma classificação muito próxima da Suécia https://pachecotorgal.com/2022/05/31/the-countries-that-hate-russia-the-countries-that-love-russia-and-the-countries-in-between/ 

Hoje mesmo, o jornal Público revela o resultado de uma sondagem efectuada em vários países europeus, que coloca a Suécia e Portugal no topo do grupo daqueles que mais acreditam na Ucrânia https://www.publico.pt/2024/02/20/mundo/noticia/europeus-estao-pessimistas-relacao-vitoria-ucrania-2081006

É claro que há algo absolutamente evidente, que também coloca Portugal "perto" da Suécia, que são os impostos elevados sobre quem ganha mais de 2000 euros por mês (que o fisco Português erradamente considera ser um rendimento elevado), mas esse facto, contribui desde logo para esvaziar o programa daquele infeliz partido, que muito erradamente, acha que os países de sucesso são aqueles em que os impostos são quase nulos https://pacheco-torgal.blogspot.com/2019/10/o-anjinho-presidente-da-iniciativa.html 

Aquilo que Portugal não faz e devia fazer é tentar recuperar dividas ao fisco e à segurança social que valem mais de 40.000 milhões de euros, copiando aquilo que faz a Suécia, que tem mão bastante pesada para aqueles que tem por hábito fugir ao pagamento de impostos de elevado valor, uma analise a um período de 5 anos, mostra que a Suécia condenou mais de mil pessoas a penas de cadeia efectiva enquanto que no mesmo período a justiça Portuguesa aplicou penas de prisão, por fuga aos impostos, a apenas 83 pessoas, o que é 12 (doze) vezes menos. Isto já para não falar da economia paralela que em Portugal vale 80.000 milhões de euros (de acordo com um estudo da UPorto), que compara muito mal com a da Suécia https://www.publico.pt/2012/01/03/economia/noticia/suecia-acabara-com-economia-paralela-dentro-de-cinco-anos-1527484 

Sobre este importante tema recordo que na Alemanha há penas de cadeia efectivas para a fuga ao fisco superior a 1 milhão de euros, atenta porém a diferença salarial entre os dois países, então para Portugal o valor de fuga ao fisco que daria automaticamente pena de prisão deveria ser de 350.000 euros, sendo que essa pena só poderia ser evitada se o evasor fiscal pagasse a divida acrescida de uma multa de 100% do valor evadido, como acontece nos EUA, o país onde esconder dinheiro em contas off-shore dá direito a uma multa de meio milhão de dólares. 

No que respeita a impostos, é também conveniente referir que na Suécia, e ao contrário de Portugal,  as famílias super-ricas daquele país nórdico não pagam menos impostos do que professores e investigadores https://pacheco-torgal.blogspot.com/2021/10/professores-universitarios-e.html o que significa que em Portugal é urgente colocar as famílias super-ricas a pagarem mais impostos, para assim ficarmos mais parecidos com a Suécia. 

Ainda sobre aquilo que nos separa da Suécia e que importa corrigir, o mais rapidamente possível, está desde logo o facto de Portugal ter uma divida pública que representa 100% do PIB (a dívida pública da Suécia é de apenas 30% do PIB), ou o facto do nosso país gastar muitíssimo menos do que aquele país na Ciência  (a Suécia gasta em investigação por habitante 500% a mais do que Portugal https://19-pacheco-torgal-19.blogspot.com/2023/03/governo-portugues-continua-desviar.html

Está também o facto dos contribuintes da Suécia não terem de suportar despesas com subvenções vitalícias de políticos como acontece em Portugal, nem tão pouco tem de suportar despesas com uma imensidão de viaturas e motoristas ao serviço de responsáveis de entidades públicas, como infelizmente acontece no nosso país, vide por exemplo o post onde se comentou, as dezenas de milhares de euros gastos somente em portagens e combustível pelo (catedrático) Presidente da Eentidade Reguladora da Saúde https://pacheco-torgal.blogspot.com/2021/08/um-catedratico-com-muitas-publicacoes.html

Importa também corrigir o grave problema do excesso de advogados, pois Portugal tem um rácio de advogados por habitante, que é 500% superior ao da Suécia, sendo por isso necessário e urgente um corte radical nas vagas dos cursos de Direito, como aquele corte que foi proposto aqui https://pacheco-torgal.blogspot.com/2020/09/e-urgente-um-corte-radical-nas-vagas.html pois o referido excesso de advogados contribui para que muitos deles se dediquem a actividades desonestas ou pior do que isso que vão para a Assembleia da República fazer leis para "garantir que burlões, vigaristas e corruptos ficam com dinheiro suficiente para poderem pagar aos seus advogados os muitos recursos que serão necessários para impedir a sua condenação" https://19-pacheco-torgal-19.blogspot.com/2022/02/revista-sabado-revela-como-mais-uma-vez.html

Num país, que ao contrário da Suécia, gasta muito pouco em Ciência e no qual a pouca riqueza gerada é roubada com total impunidade (e onde muitos ricos pagam menos impostos do que professores e investigadores) não admira que 95% dos jovens Portugueses tenham de viver com os pais e quando se diplomam não tem outro remédio senão emigrar para os países do Norte da Europa, como para a rica Suécia, que recorde-se tem a menor percentagem em toda a Europa, de jovens a viver com os pais, menos de 40%. 

PS - Este mês entrou em vigor na Suécia a estratégia nacional para combater o crime organizado, que inclui a redução de penas dos criminosos que colaborarem com a justiça, a famosa delação premiada. Também aqui Portugal necessita de copiar a Suécia, pois já há muito que se sabe que a delação premiada é uma das formas de combate mais eficaz contra o crime organizado, ver a este respeito a tese de mestrado que foi orientada pelo conhecido Catedrático Germano Marques da Silva https://pacheco-torgal.blogspot.com/2019/11/presidente-do-supremo-explica-delacao.html

domingo, 18 de fevereiro de 2024

Portugal’s new "environmental offender": A critical examination of misplaced priorities



Six years ago, I pinpointed an individual (Michael Phelps) who accomplished an extraordinary feat by securing 28 Olympic medals in swimming, consequently attaining the title of the most decorated Olympic athlete in history. I labeled this accomplished athlete as an "environmental offender" https://pacheco-torgal.blogspot.com/2019/10/is-it-possible-to-achieve-good-life-for.html 

To maintain consistency in my argument, it is crucial for me to now extend this classification to the new "environmental offender" from Portugal, Diogo Ribeiro. In essence, both individuals have adopted a lifestyle characterized by the consumption of well over a dozen thousand calories, intending to emulate certain behaviors observed in the animal kingdom. Despite their dedicated efforts, they have not succeeded in surpassing the performance exhibited by creatures such as crocodiles or sea turtles.

What benefit does humanity derive from allocating resources in this manner, particularly when it seems to be progressing unwittingly towards a future where there won't be enough food for everyone, including many residents of rich countries?  In this context, let's recall the dramatic words articulated by Frans Timmermans, the EU Executive Vice-President, during the 2021 COP-26 in Glasgow, when he poignantly conveyed profound apprehensions regarding the future well-being of his own grandson: This morning, or an hour ago, my son Marc sent me a picture of my grandson, Kees, who is one year old. I was thinking Kees will be 31 when we're in 2050, and it's quite a thought to understand that if we succeed, he'll be living in a world that's liveable. He'll be living in an economy that is clean, with air that is clean, at peace with his environment. If we fail, and I mean fail now within the next couple of years, he will fight with other human beings for water and food”

Continuing the discussion on environmental offenders,' I invite you to visit the blog post where I delve into the paper titled 'What Makes a Hero? Theorising the Social Structuring of Heroism.' as an introductory foundation for my critique of another pathetic "environmental offender" Sir Lewis Hamilton  https://pacheco-torgal.blogspot.com/2019/11/behold-almighty-world-champion.html

To exacerbate matters, it is an undeniable truth that competitive sports are intricately woven into a narrative centered on the dichotomy of winners and losers. Regrettably, this narrative frequently perpetuates a narrow definition of success, predominantly highlighting material wealth, status, or power. This constrained viewpoint often obscures vital aspects of human flourishing, such as personal fulfillment, well-being, and the pursuit of knowledge, relegating these essential elements to the periphery.

Lastly, it is crucial to mention that I recently spotlighted scientist Peter Kalmus's insights in a blog post titled 'New Moral Obligations of University Professors and Researchers.' Yet, in the current context, where nonsensical priorities in mainstream media prioritize inconsequential sports "events" over climate-related issues, it is imperative to reassess Kalmus's perspectives. Particularly noteworthy are his remarks on ignorance and madness, outlined here. https://www.theguardian.com/commentisfree/2021/dec/29/climate-scientist-dont-look-up-madness

sábado, 17 de fevereiro de 2024

A canalha político-mediática e a corja político-partidária


Depois de ouvir com evidente desagrado e até algum nojo, o politico profissional Ferro Rodrigues (a quem os contribuintes são obrigados, por conta de um cambalacho infame entre o PS e o PSD, a pagar uma subvenção vitalícia parasita) exigir que o PS e o PSD se unam para tratar da saúde ao Ministério Público-MP, isto é, depois de terem parido um sistema de justiça que não consegue condenar políticos (exigindo uma prova de  "extrema complexidade e dificuldade") agora queriam dificultar ainda mais a acção do MP, para que os políticos não pudessem sequer ser acusados (o sonho molhado de José Sócrates), é por isso com agrado que hoje leio no jornal Público isto https://www.publico.pt/2024/02/17/opiniao/opiniao/derrota-ministerio-publico-vitoria-escola-ivo-rosa-2080601  

E mais ainda depois de ler num blogue de um implacável magistrado aposentado (que já citei várias vezes no passado, como por exemplo aqui), onde aquele escreveu de foram bastante incisiva sobre esta polémica e onde não poupou a "canalha político-mediática" e também a "corja político-partidáriahttps://portadaloja.blogspot.com/2024/02/pgr-lucilia-e-isto-e-nada-mais-que-isto.html

Ainda sobre a referida polémica e relativamente aqueles que não tomam parte nos assuntos públicos e que por conta disso, a fazer fé nas palavras de um famoso politico e general Ateniense, citadas por um feroz e resiliente catedrático da U.Nova, "são inúteis", ou os outros que andam distraídos ou literalmente a dormir, aproveito para fazer um breve resumo do "estado da arte":

a) Na França e noutros países civilizados a impunidade dos políticos não existe, pelo que de forma bastante expedita conseguem condenar até mesmo ex-Presidentes e ex-Primeiros-Ministros, a penas de cadeia efectiva, quando aqueles se metem em "atalhos" de financiamento partidário (caso do Nicholas Sarkozy) ou quando arranjam empregos a familiares, como aconteceu com o François Fillon https://19-pacheco-torgal-19.blogspot.com/2023/12/socialista-sem-pingo-de-vergonha-na-cara.html

b) Já em Portugal a punição das acções criminosas levadas a cabo pelas rapaces elites político-económicas, nunca se alcançará enquanto não houver no nosso país instrumentos legais, que sejam capazes de tornar a justiça eficaz e dissuasória, quem o afirmou foi o corajoso Procurador Geral Adjunto Jubilado  Euclides Dâmaso https://19-pacheco-torgal-19.blogspot.com/2023/12/procurador-geral-adjunto-jubilado-acusa.html

c)  Desgraçadamente porém, as tais leis que permitiriam tornar a justiça eficaz e dissuasória nunca serão aprovadas pelo Parlamento Português, pela mesma razão que aquele também nunca aprovou uma lei contra o enriquecimento ilícito, porque o nosso país tem um sistema de justiça (Romano-Germânico) que favorece a epidemia de corrupção (que há muito nos empobrece) ao mesmo tempo que vai enchendo o bolso aos catedráticos de Direito  https://19-pacheco-torgal-19.blogspot.com/2024/02/gpt-4-consegue-reduzir-custos-com.html

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2024

As novas obrigações morais de professores universitários e investigadores



Se é certo que as restrições éticas à entrada na carreira académica e de investigação, que foram mencionadas no post supra, se podem remeter (cómoda mas hipocritamente) para o médio ou longo prazo, já as obrigações morais de professores universitários e investigadores, no respeitante a terem um comportamento sustentável, já não possível descartá-las com essa facilidade, pois se aqueles ligados à ciência, que tanto estudam, escrevem e falam sobre emergência climática e a urgência de comportamentos sustentáveis, não são capazes de liderar pelo exemplo, pelo que muito dificilmente conseguirão convencer os seus concidadãos, para que também eles possam o mais cedo possível perceber a sua indeclinável quota parte de responsabilidade nessa tarefa coletiva. https://pacheco-torgal.blogspot.com/2019/10/the-role-of-academia-towards-type-1.html

É verdade que muito poucos professores universitários e investigadores conseguirão fazer o que faz o cientista Peter Kalmus (titular de um Scopus h-index=57), que conseguiu reduzir a sua pegada carbónica anual a apenas 2 toneladas,  https://pacheco-torgal.blogspot.com/2021/10/peter-kalmus-teaches-incoherent_29.html  mas esses (como eu próprio) sempre podem em alternativa comprar créditos de carbono (para compensarem as suas emissões) em programas levadas a cabo em países do terceiro mundo, dessa forma também contribuindo para reduzir o gravíssimo problema da desigualdade económica mundial, que o conhecido catedrático Thomas Piketty, no seu último livro, aponta como constituindo um obstáculo intransponível na reconciliação entre a Humanidade e a Natureza. 

Declaração de interesses - Declaro que não tenho qualquer ligação à plataforma Climate Stewards onde é fácil saber qual a pegada carbónica individual e que até disponibiliza a expedita possibilidade de compra de créditos de carbono a 30 euros a tonelada, o que significa que qualquer professor universitário ou investigador, que não seja viciado em viagens de avião, (nem consuma meio quilo de carnes vermelhas por dia) consegue facilmente suportar a compensação das suas emissões de carbono. 

PS - O supracitado cientista é um daqueles que "sucumbiu" ao apelo dos catedráticos C.Gardner (Kent U.) e C.Wordley (Cambridge U.) que em 2019, num artigo publicado na revista Nature, apelaram aos cientistas para que se juntem a movimentos de desobediência civil, introduzindo assim uma dimensão adicional de responsabilidade às obrigações universitárias   https://pacheco-torgal.blogspot.com/2021/10/the-scientists-who-have-abandon.html responsabilidade essa que se tornou muitíssimo mais evidente face à gravidade do discurso de dois outros catedráticos, Gills and Morgan: "Dramatic action is now urgently needed by all—from governments, financial entities, corporations, communities, households, and individuals...without it our nightmares may become realities"

New moral obligations of university professors and researchers



If the proposed ethical constraints on entering academic and research careers, as suggested in the preceding post (link above), can be conveniently but hypocritically ascribed to the medium or long term, the moral imperatives incumbent upon university professors and researchers concerning sustainable behavior cannot be casually overlooked.

As individuals deeply engaged in the realm of science, dedicating themselves to extensive study, writing, and advocacy for addressing the climate emergency and embracing sustainable practices, they must embody these principles. A failure to do so creates a significant obstacle in persuading fellow citizens to recognize and embrace their inevitable share of responsibility in this collective endeavor. https://pacheco-torgal.blogspot.com/2019/10/the-role-of-academia-towards-type-1.html

Though it might seem uncommon for university professors and researchers to replicate the extraordinary feat achieved by scientist Peter Kalmus (Scopus h-index=57), who significantly reduced his annual carbon footprint to a mere 2 (two) tons  https://pacheco-torgal.blogspot.com/2021/10/peter-kalmus-teaches-incoherent_29.html they can proactively engage in mitigating their carbon emissions by purchasing carbon credits from developing nations. This not only aligns with the ethos of global environmental responsibility but also provides a tangible means for addressing the urgent issue of worldwide economic inequality. This strategy resonates with the perspectives advocated by esteemed scholar Thomas Piketty in his latest book, where he underscores economic inequality as a formidable barrier hindering the harmonious reconciliation between humanity and Nature.

Declaration of Interests: I wish to disclose that I have no affiliation with the Climate Stewards platform. This platform facilitates the easy assessment of an individual's carbon footprint and provides the option to purchase carbon credits at a rate of 30 euros per ton. This implies that any university professor or researcher, who does not heavily rely on air travel, can easily mitigate their own carbon emissions.

PS - It is noteworthy that Peter Kalmus is counted among those who heeded the call made by professors C.Gardner (Kent U.) and C.Wordley (Cambridge U.) in 2019. In an article published in the journal Nature, these scholars urged scientists to actively engage in civil disobedience movements, thereby introducing an additional dimension of responsibility to their obligations in academia https://pacheco-torgal.blogspot.com/2021/10/the-scientists-who-have-abandon.html  This responsibility became notably pronounced in light of the profound impact conveyed through the speeches of two distinguished professors, Gills and Morgan: "Dramatic action is now urgently needed by all—from governments, financial entities, corporations, communities, households, and individuals...without it our nightmares may become realities"

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2024

Excelentes propostas para lixar Lisboa


https://pacheco-torgal.blogspot.com/2020/11/universidades-e-politecnicos.html

Na sequência do conteúdo do post anterior de título "Duas propostas para reduzir a desigualdade científica no Ensino Superior", acessível no link supra, aproveito para divulgar abaixo duas das oito propostas (do Movimento pelo Interior, do qual faz parte entre outros o catedrático Fontaínhas Fernandes, que foi Presidente do Conselho de Reitores),  que hoje constam de um artigo do jornal Público, de título:"O Movimento pelo Interior renasce e desafia os partidos políticos": 

- Passar a ser exclusivo do interior o regime especial de IRS, para atrair e reter quadros científicos, artistas e técnicos de elevado valor acrescentado, alargando a pessoas do litoral, não somente do estrangeiro, que se desloquem para o Interior.
- Majorar em 25% o tempo de contagem para a progressão na carreira, para o dobro os subsídios de parentalidade e de abono de família e de 10% de contagem de tempo de serviço para efeitos de aposentação aos funcionários que se desloquem para o interior.

Seja como for o artigo em causa merece pelo menos uma critica, pelo facto de nessas oito propostas não estar nenhuma destinada a "impedir" (leia-se desincentivar) que aqueles que actualmente vivem no Interior do país se mudem para o Litoral ou para o estrangeiro, que um especialista em migrações, da universidade de Coimbra, afirmou ser uma medida crucial, para combater o esvaziamento do Interior de Portugal, vide entrevista ao Expresso em 21 de Julho de 2023, que divulguei no post de título "Revisitar a famosa hipótese que correlaciona ar poluído e maior tendência para votar em políticos com cadastro"  

S - No pretende contexto também vale a pena revisitar o pouco simpático e jocoso post de título "Um "elogio" a um Governo hipócrita !" https://pacheco-torgal.blogspot.com/2019/11/um-elogio-ao-governo.html

terça-feira, 13 de fevereiro de 2024

O cúmulo do cinismo__"Dinheiro público para universidades é um luxo injustificável"


Um recente artigo na última edição da conhecida revista The Economist, evidencia inusitada admiração pelo facto das universidades não estarem a provocar um crescimento incessante em termos de produtividade https://www.economist.com/finance-and-economics/2024/02/05/universities-are-failing-to-boost-economic-growth

Essa premissa já evidenciava ignorância, se tivesse sido produzida há uma dezena de anos. Desde logo mostra que o autor do artigo, não tem memória ou nem sequer "fez o trabalho de casa", pois senão saberia que em 2022 a sua revista publicou um artigo, onde se podia ler que nem sequer as universidades mais ricas deste Planeta tinham dinheiro suficiente para contruírem supercomputadores, a frase chave nesse artigo, era que as universidades já não eram capazes, nessa área, de acompanhar o ritmo tecnológico das empresas  https://pachecotorgal.com/2022/06/15/academia-at-the-gates-of-technological-irrelevance/

Mas o artigo é particularmente ignorante, em face do novo mundo que se abriu com a explosão (leia-se dávida) da omnipresente IA generativa, (e qualquer dia também omnisciente e omnipotente), vide post sobre a mudança da missão universitária em face dos desafios trazidos pela mesma https://19-pacheco-torgal-19.blogspot.com/2024/01/the-economistai-generated-content-is.html

Mas se as universidades já não conseguem acompanhar o ritmo tecnológico das empresas, o que é que elas ainda estão à espera para se dedicarem a fazer aquilo que as empresas não podem, não conseguem, ou simplesmente não querem fazer (porque não dá lucro)?, pergunta essa que em 2022 deu título a este post aqui https://pachecotorgal.com/2022/06/14/when-will-academia-stop-focusing-on-what-the-industry-already-does-and-start-focusing-on-what-the-industry-does-not-want-or-cannot-do/

O artigo da revista The Economist, termina com uma frase particularmente ignorante: " In a world of weak economic growth, lavish public support for universities may come to seem an unjustifiable luxury". Rotular a falta de crescimento económico como uma questão primordial (e culpar as universidades por isso) é uma posição profundamente cínica e hipócrita. O problema deste Planeta reside antes na distribuição manifestamente insuficiente dos abundantes benefícios gerados por esse (nada baixo) crescimento económico. https://pacheco-torgal.blogspot.com/2019/12/can-190-million-usd-threshold-be.html

A parte realmente trágica (e irónica) é que foi precisamente a obsessão com um crescimento económico ilimitado (o tal que alegadamente deveria ser potenciado pelas universidades), que nos transportou até ao limiar de um apocalipse climático, o mesmo apocalipse climático a que infelizmente a imprensa Portuguesa só deu a devida importância em Novembro de 2021 https://pacheco-torgal.blogspot.com/2021/11/barbara-reis-finalmente.html não tendo sido certamente por acaso que o professor em questão, mencionado nessa noticia, foi mencionado logo no primeiro post do meu primeiro blogue em 18-09-2019  https://pacheco-torgal.blogspot.com/2019/09/facing-disaster-great-challenges.html 

Pertinente e fundamental neste contexto, é o artigo, que é mais realista do que fatalista, de dois professores catedráticos (de uma universidade da Finlândia e de outra no Reino Unido) que cometei no meu blogue no inicio de 2022, que dá a "receita" para que possamos tentar sair do apocalipse, onde o tal (famigerado) crescimento económico ilimitado nos meteu: 

The Economist__"lavish public support for universities...seem an unjustifiable luxury"


A recent article in the last edition of The Economist expresses admiration for the idea that universities are not contributing to incessant growth in productivity. https://www.economist.com/finance-and-economics/2024/02/05/universities-are-failing-to-boost-economic-growth 

However, This premise would already demonstrate ignorance if it had been produced a dozen years ago.  Immediately evident is the author's lack of recollection or thorough research, as a simple review would reveal that in 2022, The Economist published an article highlighting that even the most affluent universities on Earth lacked the necessary funds to develop supercomputers, leaving them trailing behind in the rapid advancements made by technology-driven companies. The sentiment expressed was that academic institutions were struggling to keep up with the pace of innovation-"Academic institutions can no longer keep up” https://pachecotorgal.com/2022/06/15/academia-at-the-gates-of-technological-irrelevance/

However, the article exhibits a notable ignorance in light of the emerging landscape shaped by the proliferation of omnipresent generative AI, poised to redefine our existence. With the advent of these technologies—potentially becoming omniscient and omnipotent in the near future, as explored in a related post—it underscores the imperative for universities to reassess their mission https://19-pacheco-torgal-19.blogspot.com/2024/01/the-economistai-generated-content-is.html

Given the evident struggle of universities to keep up with the technological pace set by companies, a pertinent question arises: When will the academic sector transition from emulating industry practices to concentrating on realms the industry either cannot, is unwilling to, or deems unprofitable? This question, posed in 2022, served as the title of a post, urging a reconsideration of the role and mission of universities in a rapidly evolving technological landscape. https://pachecotorgal.com/2022/06/14/when-will-academia-stop-focusing-on-what-the-industry-already-does-and-start-focusing-on-what-the-industry-does-not-want-or-cannot-do/

The closing statement of The Economist magazine article is marked by a particularly ignorant assertion: "In a world of weak economic growth, lavish public support for universities may come to seem an unjustifiable luxury." . Simply put, characterizing the dearth of economic growth as a significant problem and placing the blame squarely on universities is a stance that only those with a cynical or hypocritical mindset would embrace. The real concern, however, is the insufficient distribution of the plentiful benefits generated by economic growth. https://pacheco-torgal.blogspot.com/2019/12/can-190-million-usd-threshold-be.html

What makes this tragic is the irony that an unwavering pursuit of unlimited economic growth, purportedly championed by universities, has brought humanity to the precipice of a climate apocalypse. Significant and pivotal in this context is an article authored by two professors—one from a university in Finland and another from the United Kingdom—that I shared on my blog at the outset of 2022. This article outlines a "recipe", to navigate our way out of the consequences of unchecked economic growth that led us into an impending apocalypse. "...The triple conjuncture of climate change and ecological breakdown, global pandemic, and neoliberal economic globalization speak to a Great Implosion, and while the pandemic will eventually end, responses to it have created a precedent. Dramatic action is now urgently needed by all—from governments, financial entities, corporations, communities, households, and individuals...without it our nightmares may become realities"

segunda-feira, 12 de fevereiro de 2024

Compulsory psychological assessments for candidates applying for positions as university professors and researchers


Continuing the thread from the two emails referenced below, including one sent to Ulrich Betz on January 14 and another distributed to several thousand colleagues by January 21, and particularly focusing on the email dated February 15, 2018, reproduced in the end of the post titled "Ethical reflections on a Canadian scandal: When will Academia take a stand against entrenched "traditions" that bind society to a tribalistic past ?  https://pacheco-torgal.blogspot.com/2020/12/when-will-academia-stop-acting-so.html  I am convinced that a pivotal move toward the envisioned future requires the implementation of mandatory psychological assessments for candidates applying for positions as university professors and researchers. This essential measure is integral to guaranteeing that prospective individuals do not possess inclinations towards extreme sports fanaticism or, as I emphasized almost a month before Russia invaded Ukraine, nor do they exhibit tendencies toward warmongering—arguably the most severe academic offense, in my opinion. https://19-pacheco-torgal-19.blogspot.com/2022/01/a-mais-grave-infraccao-academica-que.html




De: F. Pacheco Torgal 
Enviado: 21 de janeiro de 2024 06:09
Assunto: In the society of tomorrow, researchers will stand atop the food chain
 
Contrary to the recent, misguided assessment offered by the Vice President of Merck (please refer to the provided emails below), my genuine motivation does not revolve around seeking invitations. Instead, it is firmly rooted in the aspiration to contribute to the emergence of a groundbreaking "world" - a society characterized as - a civilization of Type One https://pacheco-torgal.blogspot.com/2019/10/the-role-of-academia-towards-type-1.html 

Within the contours of this envisioned civilization, researchers would metaphorically occupy the zenith of the societal hierarchy, while football players would inevitably find themselves situated at its foundational tier. To elaborate further, those adept at manipulating a ball with their feet and heads would, metaphorically speaking, be relegated to a tier analogous to "monkeys," given the inherent triviality of their activities. This comparison is drawn particularly when contrasted with the pursuits of scientists. The actions of these athletes, characterized as mere antics, hold significantly diminished cultural value in comparison to the contributions of individuals engaged in vital endeavors, such as waste removal, as highlighted in an article published in The Economist last November. https://19-pacheco-torgal-19.blogspot.com/2023/12/disheartening-feelings-and-lavish.html




De: F. Pacheco Torgal 
Enviado: 14 de janeiro de 2024 20:35
Para: Ulrich Betz 
Assunto: RE: Ulrich A.K. Betz__Unveiling tomorrow's predictions and illuminating the marvels of Science for a better World
 

Thank you for your kind reply. 


The prospect you highlighted hadn't previously entered my thoughts, but my genuine intentions are distinct, clear, and straightforward. Through your articulation, I perceive the unfolding of a new and awe-inspiring world. My objective is to play an active role in transforming that vision into reality. I aspire to disseminate this vision widely, connecting with a global audience through my blogs. It's noteworthy that my blogs have already reached scientists in over a hundred countries, with the top 10 frequent visitors hailing from the United States, Netherlands, Finland, France, Australia, the United Kingdom, Germany, Spain, Austria, and Canada.


Despite our diverse backgrounds and undoubtedly differing perspectives on various subjects, we do share a common goal—to underscore to society that scientists deserve a paramount position. As someone eloquently expressed in 1980, their mission revolves around unlocking the mysteries of the mind of God. https://pacheco-torgal.blogspot.com/2023/12/unveiling-true-currency-of-life.html

Artigo 19º – Uma redução do número de alunos pode determinar a redução da remuneração dos professores


O acutilante septuagenário e doutorado Nuno Eduardo da Silva Ivo Gonçalves, que no passado mês de Novembro foi autor de um artigo bastante corajoso que incendiou a Ordem dos Economistas (vide post no linka supra) foi há duas semanas atrás autor de um novo artigo, menos incendiário é certo, mas que incide sobre uma matéria muito mais grave, que aquele classifica de Lei Malandra, a proposta de lei – PL 149/XXIII/2023, (que pede autorização legislativa para aprovar o decreto-lei previsto no Artigo 53º do RJIES) e cuja redacção é porém muito mais merecedora da classificação de Lei da Selva.https://www.jornaltornado.pt/superior-privado-uma-proposta-de-lei-malandra-2/

Esta vontade de sujeitar professores do ensino superior, a condições de trabalho humilhantes (inclusive sem as garantias plasmadas no Código de Trabalho), afigura-se-me afrontosa e até absolutamente paradoxal, em face da proximidade de um tempo novo, no qual os investigadores terão um reconhecimento social (e monetário) muito superior ao que tiveram até hoje, vide texto infra, que utilizei como introdução, quando no passado mês de Janeiro divulguei a alguns Colegas, um email que enviei a um Vice-Presidente da bilionária corporação transnacional Merck, o investigador Ulrich A.K. Betz, cujas publicações tenho citado nos meus blogues. https://19-pacheco-torgal-19.blogspot.com/2024/01/unveiling-tomorrows-predictions-and.html

Seja como for e mesmo admitindo (por académica hipótese) que o ensino superior (público e privado) vivesse de facto uma situação de insustentabilidade financeira, entendo que o próximo Governo, deveria aprovar urgentemente uma lei, doravante designada Lei Macaca, que cria um novo imposto (no valor de 19%) sobre todos os contribuintes, singulares e colectivos ligados a actividades macacas. O imposto macaco incidirá sobre os vencimentos de jogadores de futebol e de dirigentes dos clubes (ficando isentos os que ganharem menos do que um professor catedrático), e sobre as receitas de jogos, de publicidade e de venda de jogadores.

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De: F. Pacheco Torgal
Enviado: 20 de janeiro de 2024 07:24
Assunto: Vice-Presidente de bilionária empresa Alemã equivocou-se na interpretação que fez do meu email

Em boa verdade, e ao contrário do que erradamente, julgou há alguns dias atrás, o Vice-Presidente da bilionária corporação transnacional Merck (vide emails abaixo), aquilo que realmente me move, não é ser convidado para coisa alguma, antes sim contribuir para o nascimento de um novo “mundo” (uma civilização do tipo 1), onde os investigadores estarão por assim dizer, no “topo da pirâmide alimentar”, e os futebolistas estarão seguramente na base da mesma, ou dito de outro modo. mais fácil de entender, os especialistas do pontapé e da cabeçada na bola, estarão, por assim dizer, quase ao nível dos “macacos”, porque aquilo que eles fazem, são pura e simplesmente macacadas, pelo menos quando comparado com aquilo que fazem os cientistas…