sábado, 31 de maio de 2025
Portugal mais próspero - As lições do livro sobre o investimento Português em ciência
quarta-feira, 28 de maio de 2025
Os médicos salafrários que se aproveitam do SNS para se tornarem milionários
terça-feira, 27 de maio de 2025
Péssimas noticias para recém-diplomados: Relatório mostra que dezenas de milhões de empresas preferem apostar na I.Artificial
domingo, 25 de maio de 2025
Science - The Persistent Disruption Metric, Nobel Minds and China’s Long Game
In a previous post (linked above), I challenged the metrics of a massive study—spanning 45 million articles and 3.9 million patents—that concluded science is becoming markedly less disruptive. A newer analysis paints a far more optimistic picture: truly groundbreaking studies that persistently disrupt scientific paradigms are on the rise. By introducing a “persistent disruption” metric—one that rewards enduring influence instead of transient citation spikes—its authors show these rare, transformative papers have climbed 500% since 2000. High persistent disruption scores also correlated with other hallmarks of originality, including recognition by Nobel Prizes, the authors found. https://www.science.org/content/article/research-may-be-increasingly-incremental-studies-making-lasting-paradigm-shifts-are
Still on the topic of science, it's worth highlighting a recent article published in the latest edition of The Economist about how Chinese universities are attracting Western researchers. Moreover, just last year, a Chinese University attracted a Nobel Prize–winning French physicist—and now, Ardem Patapoutian, the 2021 Nobel laureate in Medicine and current researcher at the Scripps Research Institute in California, visited my country at the invitation of the Champalimaud Foundation and the Calouste Gulbenkian Foundation. In an interview published yesterday in the Portuguese newspaper Publico, he revealed that China has offered him a 20-year research endowment. https://www.publico.pt/2025/05/24/ciencia/entrevista/ardem-patapoutian-eua-ha-movimento-inexplicavel-ciencia-2133956?ref=hp&cx=manchete_2_destaques_0
PS - A few days ago, the Bruegel think tank dropped a bombshell report exposing Europe’s pathetic failure in the global tech war. If, on top of this, Europe continues to lose its top scientists to China, it risks sliding into complete irrelevance.
sexta-feira, 23 de maio de 2025
Quais são as magnas responsabilidades da Academia quanto a tentar evitar um ataque eminente das forças do obscurantismo ?
Um artigo na última edição da conhecida revista The Economist informa que o ataque de Trump à ciência, que vê como inimiga, está a tornar-se cada vez mais feroz e indiscriminado. Vide link supra.
Contudo nós por cá ainda só demos conta da parte "positiva" desse ataque, o da fuga de cientistas para a Europa, esquecemos porém, como é que esse ataque está a inspirar a extrema-direita noutros países, a copiar as acções do mesmo Trump, exactamente como já acontece na Holanda, o país onde a extrema-direita está a tentar concretizar um ataque sem precedentes à academia através de cortes orçamentais substanciais, encerramento de cursos, despedimentos, e ameaças à autonomia académica, vide link para um recente artigo publicado na prestigiada revista Science, https://www.science.org/content/article/new-dutch-right-wing-coalition-cut-research-innovation-and-environmental-protections
Em Portugal, a extrema-direita ainda nem sequer chegou ao poder, mas os cortes de financiamento, esses já chegaram em força ao ensino superior, como foi denunciado pelos Reitores da UMinho e da ULisboa num artigo no jornal Público no passado dia 17 (artigo esse que divulguei nesse mesmo dia), onde até se escreveu que as unidades de investigação foram vítimas de uma armadilha https://www.publico.pt/2025/05/17/ciencia/opiniao/sistema-cientifico-risco-rutura-2133334?ref=ciencia
Assim sendo, é legitimo perguntar o que é que a Academia deverá fazer, para evitar que a extrema-Direita Portuguesa se possa tornar Governo em Portugal ?
quarta-feira, 21 de maio de 2025
Uma previsão cada vez mais próxima de ser confirmada e a tragicomédia Portuguesa dos professores com um h-index=0
Já sobre o meu h-index, estimo que em 2029 aquele chegue a 60, sendo importante referir que este valor equivale a um rácio médio anual superior ao rácio dos catedráticos nacionais com o melhor desempenho (Top 5%), e também superior ao rácio dos catedráticos do MIT e do Imperial College London, da mesma área científica, vide Tabelas 2 e 3 no artigo https://repositorium.sdum.uminho.pt/handle/1822/30767) e quanto ao meu K-index, ficarei satisfeito se em 2029, mantiver a mesma posição relativa, que tenho actualmente na comunidade científica nacional https://19-pacheco-torgal-19.blogspot.com/2025/05/reis-e-sousa-mbaraujo-e-paula-moreira.html
No presente contexto, é trágico-cómico saber que na academia Portuguesa há quem tenha chegado a professor associado e até mesmo a catedrático com um indigno h-index=0, facto que em universidades decentes os impediria de conseguirem sequer ganhar um concurso de investigador júnior ou de professor auxiliar. Seja como for, eu já fiz a minha parte, no sentido de alertar a comunidade científica internacional, quanto à necessidade desses professores serem tratados como realmente merecem, impedindo que tenham acesso a corpos editoriais, comissões de avaliação de projectos e outros lugares influentes https://19-pacheco-torgal-19.blogspot.com/2024/07/how-scientific-community-can-identify.html
PS - Sobre a supracitada tragicomédia vale a pena revisitar um post anterior, acerca de um catedrático do Técnico, que deu uma preciosa ajuda para se entender essa "idiossincrasia" nacional https://pacheco-torgal.blogspot.com/2021/04/9-euros-e-quanto-custa-o-livro-sobre-os.html
terça-feira, 20 de maio de 2025
Blueprints of Breakthroughs: Tracking the Unseen Origins of Tech Revolutions
segunda-feira, 19 de maio de 2025
A empresa que vale mais de 8000 milhões, emprega mais de 1000 cientistas, incluindo em Portugal e que tem sede no Zoom
Ainda sobre o post supra, acerca dos quase 1 milhão de Portugueses que estão em regime de teletrabalho, valor esse porém que ainda está longe da percentagem da Finlândia, o país que na Europa, não por acaso, possui a maior percentagem de trabalhadores em regime de teletrabalho, faz sentido divulgar um interessante artigo publicado na revista Visão, acerca de empresa de biotecnologia (BeiGene), avaliada em mais de 8500 milhões de dólares, na qual o teletraballho constitui uma aposta fundamental, como se pode perceber pelas declarações do seu fundador, John V. Oyler, um engenheiro formado no conhecido MIT: "A sede da nossa empresa fica no Zoom...estamos em todos os lugares e em lugar nenhum.."
Por conta desse trabalho remoto a referida empresa, em que 1100 investigadores fazem tudo (em termos de análise de dados) na sua casa, consegue ter ganhos de eficiência em termos de tempo até 50% e de até 30% em termos de custos. E se dúvidas ainda houvesse sobre a forma como essa multinacional encara o teletrabalho, basta atentar no teor das declarações do Director-Geral da BeiGene para Portugal: "a partir do momento em que vemos que o trabalho está a ser feito, não me interessa se a pessoa o faz na piscina".
sexta-feira, 16 de maio de 2025
As acusações de um catedrático jubilado, a recordação de um enxovalho e o roubo de um investigador iluminado
Ou talvez o catedrático jubilado Vital Moreira se tenha esquecido de um pequeno pormenor, da possibilidade de Montenegro pretender alargar a todos os funcionários públicos a possibilidade de se tornarem empresários para efeitos fiscais, situação de que ele próprio beneficia, quando utiliza as suas despesas pessoais para reduzir os impostos pagos pela sua empresa, vide artigo hoje no jornal Público de uma feroz professora universitária "O truque consiste em declarar como despesa da empresa despesas da esfera pessoal... Deve dar muito jeito a Montenegro e à família residirem na sede da Spinumviva" https://www.publico.pt/2025/05/16/opiniao/opiniao/perplexidades-vivas-2133209
Mas mesmo que a AD acabe por ganhar estas eleições, como parecem apontar todas as sondagens, eu só espero que não seja com o voto de nenhum investigador, porque quero acreditar que no próximo Domingo, nenhum deles se esquecerá que a mesma AD aliou-se ao partido Chega, para chumbar uma proposta do Livre no sentido de compensar o corte de 70 milhões de euros, com que Montenegro enxovalhou todos os investigadores https://19-pacheco-torgal-19.blogspot.com/2024/11/os-inimigos-declarados-da-ciencia.html
Não deveria ser necessário explicar o óbvio, mas o facto é que a grande diferença no século XXI entre países ricos e pobres é que os primeiros gastam muito em investigação (a Suécia gasta por pessoa 500% a mais do que Portugal) e hoje mesmo o semanário Expresso dá destaque a um acordo milionário de quase 500 milhões de euros (que nem sequer inclui os royalties de vendas futuras), https://expresso.pt/sociedade/2025-05-15-descoberta-em-portugal-na-area-do-cancro-da-origem-a-acordo-de-milhoes-2b00fdea por conta de uma descoberta no tratamento do cancro, a qual envolve um iluminado investigador que o instituto de investigação GIMM conseguiu "roubar" ao famoso ETHZurich, que paga salários entre 10.000 e 20.000 euros mensais https://pacheco-torgal.blogspot.com/2021/09/os-luxuosos-salarios-de-professores.html
PS - Também o Expresso achou hoje imprescindível colocar na capa do caderno de economia o tema supra. Com um artigo onde investigadores do ISEG, calcularam os custos das propostas dos programas dos principais partidos, como se faz lá fora em países civilizados, e o qual permite saber que as promessas ruinosas da CDU, do Chega e da AD custariam respectivamente 8,7%, 8,3% e 2,7% do PIB https://expresso.pt/economia/2025-05-15-promessas-dos-partidos-atiram-contas-publicas-para-o-vermelho-310d7871
quinta-feira, 15 de maio de 2025
Self-Preservation Instincts: How Universities Got Crushed by AI and What Comes Next
terça-feira, 13 de maio de 2025
Adopção do modelo de IA DeepSeek em 90 hospitais aumentou a eficiência em 4000%
O catedrático arauto de péssimas noticias para a saúde mental dos Portugueses
Se a saúde mental dos Portugueses já não estava nada boa, vide noticia no link supra, onde se dá conta que Portugal, é o país com o pior resultado da OCDE em termos de saúde mental, irá por certo ficar bastante pior com a recessão económica que vem a caminho.
Recordo a este respeito, que no seu último artigo no caderno principal do Expresso, o conhecido catedrático de economia da universidade do Minho, Aguiar-Conraria, escreveu sobre o facto da economia americana estar a entrar em recessão técnica, mas em comparação Portugal ter sofrido "um trambolhão sete vezes mais violento do que o americano". Nesse artigo ele mostra-se bastante surpreendido por essa péssima noticia ter tido até ao momento muito pouco destaque mediático e nem sequer estar a penalizar as intenções de voto da coligação que suporta o Luís Montenegro, PSD, CDS e também a IL, o partido do capitalismo selvagem que quer fazer em Portugal aquilo que Milei fez na Argentina https://www.rtp.pt/noticias/politica/convencao-il-partido-elogia-politicas-do-presidente-argentino-javier-milei_v1631604
PS - O único aspecto "positivo" (porque é melhor ter alguma ajuda do que não ter nenhuma), é que ao contrário do que sucedia no passado, pelo menos agora aqueles muitos que não tem recursos financeiros para pagar a um psicólogo, podem sempre recorrer à ajuda gratuita da IA generativa, como já fazem centenas de milhões por esse mundo fora, tema esse que por uma estranha e quiçá premonitória coincidência mereceu um artigo no último número da revista do Expresso https://expresso.pt/semanario/revista-e/-e/2025-05-08-o-meu-psicologo-e-um-robot-percebe-realmente-o-que-estamos-a-sentir-e-esta-sempre-disponivel.-da-um-apoio-que-um-ser-humano-nao-da-fbd2c3b5
segunda-feira, 12 de maio de 2025
Sondagem sobre as maiores figuras da história Portuguesa - A honra do convento salva pela zona Norte e pelas mulheres
sexta-feira, 9 de maio de 2025
As fragilíssimas explicações ("políticas") do mui inteligente quase catedrático Ministro
Relativamente às queixas de 78 centros de investigação, mencionadas no post acessível no link supra, que denunciaram cortes de até quase 70% no financiamento, veio o senhor Ministro (quase catedrático) que tutela essa área, alegar em sua defesa, que a explicação passa por uma opção política que defende o mérito "definiu-se que as unidades com “Excelente” teriam quatro vezes mais financiamento do que as com “Muito Bom”, https://www.publico.pt/2025/05/08/ciencia/noticia/ministro-responde-cortes-ciencia-premiar-merito-cientistas-falam-cosmetica-2132343
Como recordou alguém no jornal Público, o físico Niels Bohr terá declarado que “nada existe até que possa ser medido”, porém a referida pseudoavaliação das unidades de investigação, gerou excelências sem nada ter medido, assim violando o prudente principio que dita que não é possível gerir aquilo que não se consegue medir. A dita esgotou-se na leitura dos relatórios de auto-avaliação (dos próprios interessados) e nas visitas ás unidades. Mas como bem explicou um conhecido catedrático jubilado da Universidade do Porto, nesse modelo de avaliação, são favorecidas as unidades de maior dimensão, especialistas em concursos de beleza https://observador.pt/opiniao/ciencia-avaliacao-das-unidades-ou-concurso-de-beleza/
E de facto uma análise, cruzando as unidades que obtiveram Excelente e a sua dimensão, aferida pelo seu número de doutorados, ponderados para o financiamento, mostra que a maioria delas tinha mais de 50 investigadores, já em sentido radicalmente oposto, entre aquelas unidades de investigação que foram classificadas com Bom, mais de 80% tinha menos de 50 investigadores, assim se concluindo que bastou o facto de terem uma pequena dimensão para se habilitarem a uma maior probabilidade de menor classificação. Um resultado paradoxal em face daquilo que a ciência já demonstrou, que a disrupção (de que a ciência Portuguesa necessita desesperadamente) ocorre com maior probabilidade, precisamente nas pequenas unidades e não nas grandes https://pacheco-torgal.blogspot.com/2021/02/o-grande-laboratorioou-como-os.html
quinta-feira, 8 de maio de 2025
Learning Under Fire: The Ambush Teaching Method (ATM) Revolutionizing Education
Rooted in the most progressive theories of learning, the Ambush Teaching Method (ATM) emerges as a bold, future-forward model for 21st-century higher education—particularly in fields demanding sharp critical thinking, rapid-fire decision-making, and deep collaborative reflection. https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1931720425001023
The ATM blends five educational theories into concise, high-impact sessions that turn standard lectures into immersive experiences. Based on Kolb’s Experiential Learning Cycle, it starts with rapid clinical scenarios that engage junior doctors in fast decision-making. Learners then review anonymous peer responses, reflect on different approaches, and receive expert feedback that connects cases to key neurosurgical concepts. They mentally rehearse applying insights in real after-hours situations. Cognitive Load Theory shapes ATM by reducing distractions, adjusting difficulty to the learner’s level, and introducing twists that deepen understanding. Vygotsky’s Social Constructivism supports peer review as a scaffold for co-constructing knowledge just beyond solo ability. Self-Determination Theory informs its design through immediate feedback, anonymous participation, and shared reflection. A 360-degree feedback loop—combining self, peer, and instructor input—provides a well-rounded view of performance.
terça-feira, 6 de maio de 2025
A análise do polígrafo sobre as falsidades da execução financeira da FCT e o conselho do catedrático jubilado Robert Reich
A análise do polígrafo concluiu que são falsas as declarações do Primeiro-Ministro Luís Montenegro, sobre a execução financeira da FCT. E falsa é também a acusação daquele a Pedro Nuno Santos sobre o corte de 70 milhões da FCT para 2025 https://poligrafo.sapo.pt/fact-check/debates-2025-luis-montenegro-a-execucao-financeira-da-fct-subiu-mais-de-50-em-2024/
Ironicamente, hoje, o artigo do jornal Público, página 28, onde a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, anunciou um novo pacote de 500 milhões de euros (2025–2027) para atrair cientistas à Europa, incluindo uma “super-subvenção” de sete anos pelo Conselho Europeu de Investigação (ERC) e onde também a mesma Ursula von der Leyen reforça a intenção de que os Estados-membros da UE invistam 3% do produto interno bruto (PIB) em investigação e desenvolvimento, é precedido de um outro artigo em sentido radicalmente oposto, onde as unidades de investigação Portuguesas se queixam de cortes no financiamento e exigem um aumento mínimo de 50 milhões para conseguirem trabalhar.
Tendo em conta que o supracitado Luís Montenegro pretende gastar um valor superior aos tais 50 milhões em protocolos com universidades do país do senhor Trump, logo numa altura em que os cientistas fogem desse país para a Europa, seria mais prudente, gastar essa verba com as unidades de investigação nacionais, o que é o mesmo que seguir o conselho do catedrático jubilado Robert Reich, que disse que a melhor maneira de ajudar a combater o referido Trump passa por evitar financiar o seu país https://19-pacheco-torgal-19.blogspot.com/2025/03/como-e-que-os-portugueses-podem-ajudar.html
segunda-feira, 5 de maio de 2025
O catedrático que critiquei e a servidão voluntária (troca da liberdade por prazer)
Depois de por diversas vezes no passado ter criticado algumas opiniões do catedrático Arlindo Oliveira, antigo presidente do IST, pautadas por um nada prudente excesso de optimismo quanto à capacidade da ciência em conseguir resolver problemas graves, criando nas pessoas o péssimo "sentimento" de que podem consumir e poluir à vontadinha, vejo-me agora forçado a recomendar a leitura do seu último artigo, que hoje aparece na página 8 da versão impressa do jornal Público, onde aquele compara a realidade que vivemos actualmente com a famosa distopia imaginada por Aldous Huxley (vide citação supra) https://www.publico.pt/2025/05/05/opiniao/opiniao/admiravel-mundo-novo-2131877
PS - Recordo que em Janeiro deste ano divulguei um interessante e importante artigo de opinião, onde o mesmo supracitado catedrático Arlindo Oliveira, enumerou algumas das causas do atraso de Portugal https://19-pacheco-torgal-19.blogspot.com/2025/01/o-triunfo-de-newton-e-tragedia-de-darwin.html
sábado, 3 de maio de 2025
Reis e Sousa, Miguel B.Araújo e Paula Moreira no novo pódio dos 100 primeiros lugares do ranking de cientistas da Universidade de Stanford após correcção da vantagem do tempo de carreira
Tendo em conta que não é absolutamente rigoroso comparar directamente cientistas com diferentes tempos de carreira, quando uns já levam 40 anos da mesma, enquanto que outros ainda vão apenas em metade desse valor, beneficiando assim os primeiros de uma janela temporal de citações mais alargada, apresento abaixo o índice-K (o qual tem a vantagem de não ser influenciado por artigos que receberam poucas citações), índice esse já normalizado pelos diferentes tempos de carreira, dos investigadores listados nos primeiros 100 lugares do ranking (carreira) da universidade de Stanford, ranking esse que recordo é muitíssimo mais rigoroso do que o ranking da Clarivate Analytics, por razões várias, referidas anteriormente, desde logo porque contabiliza mais de 90% dos prémios Nobel, enquanto que o segundo ranking contabiliza apenas 10% desses prestigiados prémios https://19-pacheco-torgal-19.blogspot.com/2025/01/whats-value-of-scientist-ranking-that.html
quinta-feira, 1 de maio de 2025
O que se me oferece dizer sobre o próximo Presidente do Politécnico de Castelo Branco
O futuro Presidente do IPCB, além de ter mais de um milhar de citações na Scopus, que recebeu de investigadores de quase uma centena de países, consegue também ser co-autor de dois artigos da lista infra, o que significa que os membros daquela instituição decidiram (penalizar exonerações esdrúxulas) também valorizar o seu elevado desempenho científico.
Quando um presidente com uma produção científica mediana (ou muito abaixo disso) apela a que os professores e investigadores dessa instituição se tornem excelentes nessa área, tal soa a pregação hipócrita de Frei Tomás: "faz o que ele diz, não faças o que ele faz". Felizmente porém, que o próximo Presidente do IPCB só precisará de pedir que sigam o seu próprio exemplo, já que ele faz parte da comunidade científica mundial por mérito próprio.
Autores |
Título |
Rácio |
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1 |
|
Entrepreneurship
research: mapping intellectual structures and research trends |
47 |
2 |
Dejardin,
M; Raposo, M. L.; Ferreira, João J.; Fernandes, C I.; Veiga, P. M.; Farinha,
L. |
The
impact of dynamic capabilities on SME performance during COVID-19 |
37 |
3 |
. |
The
link between the consumer and the innovations in food product development |
34 |
4 |
Caseiro,
N. & Coelho, A. |
The
influence of Business Intelligence capacity, network learning and
innovativeness on startups performance |
24 |
5 |
Tramblay
Y., Rutkowska A., Sauquet E., Sefton C., Laaha G., Osuch M., Albuquerque T.,
Alves M. H., Banasik K., Beaufort A., Brocca L., Camici S. |
Trends
in flow intermittence for European rivers |
19 |
6 |
Florença
S. G., Guiné R. P. F., Gonçalves F. J. A., Barroca M. J., Ferreira M., Costa
C. A., Correia P. M. R., Cardoso A. P., Campos S., Anjos O., Cunha L. M. |
The
Motivations for Consumption of Edible Insects: A Systematic Review |
18 |
7 |
Pires
I. M., Marques G., Garcia N. M., Flórez-revuelta F., Ponciano V., Oniani S. |
A
research on the classification and applicability of the mobile health
applications |
17 |
8 |
Sampath
Kumar V. R., Khamis A., Fiorini S., Carbonera J. L., Alarcos A. O., Habib M.,
Goncalves P., Howard L. I., Olszewska J. I. |
Ontologies
for industry 4.0 |
16 |
9 |
Fernandes,
C., Farinha, L., Ferreira, J.J., Asheim, B., Rutten, R. |
Regional
innovation systems: what can we learn from 25 years of scientific
achievements? |
16 |
10 |
|
Immunohistochemistry
for diagnosis and prognosis of breast cancer: a review |
16 |